POLÍTICA- Apesar da participação dos 8 países que integram a Região Amazônica, Estados Unidos e Europa, a unidade seria totalmente paga com recursos do Governo brasileiro. Plínio acusou o presidente da França Emmanuel Macron de incentivar a ideia do policiamento internacional, com a agregação da Guiana francesa ao grupo dos países amazônicos.
Além da perda de autonomia do Brasil na Amazônia, Plínio alerta para os gastos incalculáveis que seriam pagos exclusivamente pelo governo brasileiro para custear a operação transnacional. Plínio considerou extremamente grave a pretensão anunciada pelo Ministério da Justiça e Polícia Federal de que o centro também receberá policiais dos Estados Unidos e da Europa. O diretor de Cooperação Internacional da Polícia Federal , Delegado Valdecy Urquiza, anunciou que a intenção é inaugurar o centro até dezembro e confirmou que o Governo brasileiro vai custear 100% da estrutura do centro assim como a vinda de policiais estrangeiros ao país.
_ Deve-se considerar que para ser eficiente a operação será extremamente cara não apenas para mobilizar quadros qualificados, mas também porque precisará fazer uso de tecnologia sofisticada e avançada, o que significará gastos elevados. Acresça-se a isso que, por definição, as ações desse centro se estenderão aos territórios das oito nações limítrofes, o que significará também frequentes investigações restritas a áreas fora das faixas de fronteira com o Brasil, inexistindo aí qualquer razão para que os custos sejam impostos somente ao Brasil _ explicou.
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