POLÍTICA-A rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho) está contemplada no plano de 100 primeiros dias de gestão do governo Lula para o setor de transportes.
Até abril, serão licitados projetos estruturantes para a estrada, ou seja, a expectativa é que ocorra a contratação na BR-319/AM até a primeira quinzena de abril.
A rodovia será contemplada com:
- elaboração de projetos básico e executivo de engenharia;
- execução de todas as etapas e ações necessárias, bem como cumprimento das obrigações e condicionantes, requeridas no processo de licenciamento ambiental;
- execução das obras de implantação dos portais terrestres de fiscalização integrada.
Obras na BR-319 e outras rodovias do AM
Os portais terrestres serão instalados no entroncamento da BR-319/230 com Humaitá (AM) e na ligação da rodovia com Manaquiri, cidade do interior do Amazonas.
Outro projeto programado para o Amazonas que é prioridade do Ministério dos Transportes nos 100 primeiros dias de gestão é o BR-Legal 2.
A iniciativa tem como objetivo implantar e manter a sinalização horizontal, vertical e dispositivos de segurança por toda a malha rodoviária federal do Amazonas.
A proposta pretende contribuir na prevenção de acidentes de trânsito.
A previsão é que os serviços para o Amazonas sejam lançados nos próximos dias, na BR-319 e BR-174, na primeira fase, e BR-230, -BR-317 e BR-319 (outro trecho), na segunda.
Plano de 100 dias em outros estados
Além do Amazonas, o plano de 100 dias de gestão na área de transportes vai abranger todos os estados do Brasil e terá cerca de R$ 1,7 bilhão em investimentos.
Os principais objetivos são: retomar e intensificar obras, preparar rodovias para o período de chuvas e garantir o escoamento da safra agrícola.
Os trabalhos ainda pretendem diminuir o número de acidentes graves em todo o país.
A proposta é entregar 861 quilômetros pavimentados, revitalizados e sinalizados até abril de 2023.
A previsão é de que 72 pontes e viadutos sejam revitalizados nos próximos 100 dias. Haverá, ainda, a retomada de mais 670 quilômetros de obras hoje paradas por falta de verbas.