O webinário “Maio Laranja- Em defesa de nossas crianças e adolescentes”, está confirmado para esta quinta-feira (26), e visa o fortalecimento da rede de proteção contra o abuso e a exploração sexual deste público. O evento faz parte das estratégias da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para capacitar os profissionais que atuam nas unidades e orientar a população a respeito do problema.
O webinário será transmitido a partir das 14h pelo canal do Youtube da Semsa, com acesso pelo link bit.ly/maiolaranjasemsa. A chefe do Núcleo de Saúde da Criança e do Adolescente da Semsa, enfermeira Patrícia Marques, informou que o evento irá abordar o fluxo de atendimento na Atenção Primária e os direitos garantidos aos jovens.
“Nós iremos fazer uma roda de conversa sobre a importância que esse tema tem para a nossa sociedade, tirando dúvidas ao vivo com os internautas, além de esclarecer a todos quais as medidas de atenção e cuidado são essenciais na defesa das crianças e adolescentes contra esse tipo de crime”, disse.
O webinário terá como palestrantes a enfermeira Patrícia Marques; a chefe do Setor do Programa Saúde na Escola, Giane Sena; a chefe do Núcleo de Prevenção de Risco por Causas Externas, Roxana Espinar; a coordenadora do Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (Savvis) da Maternidade Moura Tapajoz, Zélia Campos; e a assistente social Graça Prola, representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente.
Patrícia acrescentou que um dos objetivos da transmissão é explicar como funciona o Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (Savvis), um trabalho especializado desenvolvidos por profissionais da Atenção Primária à Saúde em Manaus.
“Nós vamos esclarecer como funciona o fluxo de atendimento nas unidades de saúde e de que forma a família ou a vítima podem ir até as nossas unidades em busca de socorro, sabendo que tudo será tratado com a ética e sigilo necessários. As vítimas vão ter acompanhamento médico e psicológico, definidos por esse serviço especializado conforme a individualidade do paciente”, afirmou.
Ainda de acordo com a enfermeira, a Semsa trabalha para estimular que as unidades de saúde sejam buscadas por famílias que estão desconfiando da ocorrência desse tipo de violência no seu círculo de convivência, e também pelas próprias vítimas, pois quanto mais cedo esse acolhimento é feito, maiores são as chances de redução das sequelas ocasionadas.