BRASIL-Para muitas famílias católicas, a Sexta-feira Santa é um dia marcado pela abstinência de carne vermelha, sendo comum consumir apenas peixe. No entanto, muitos desconhecem o significado e a origem dessa tradição, além da relação entre esta data e a celebração da Páscoa.
A Sexta-feira Santa está intrinsecamente ligada à crucificação e morte de Jesus Cristo, o filho de Deus, de acordo com a crença cristã. Este dia marca o sacrifício supremo de Jesus para a redenção dos pecados da humanidade.
Enquanto os cristãos celebram a ressurreição de Jesus no Domingo de Páscoa, para os judeus, esta data é conhecida como “pessach”, a celebração da libertação do povo judaico da escravidão no Egito. A Páscoa judaica é uma das festividades mais importantes no calendário do povo.
A Sexta-feira Santa faz parte da Semana Santa, um período de celebração que remonta aos últimos dias de Jesus Cristo. As festividades começam com o Domingo de Ramos, que marca a entrada de Jesus em Jerusalém, seguido pela Quinta-feira Santa, quando é relembrada a Última Ceia de Jesus e o ato de lavar os pés dos discípulos.
Na Sexta-feira Santa, Jesus foi crucificado e morto na cruz, enquanto no Domingo ocorreu a ressurreição, dando origem à celebração da Páscoa cristã.
É importante ressaltar que Jesus era judeu e celebrou a Páscoa dentro do contexto judaico. É com sua vida, morte e ressurreição que se originam a Semana Santa e toda a tradição católica, que não existia anteriormente.
A Sexta-feira Santa é um momento de reflexão, penitência e gratidão para os fiéis, lembrando o sacrifício de Jesus e sua mensagem de amor e redenção.