Ao todo, nove usinas já foram instaladas em hospitais, maternidades, policlínicas e institutos de saúde da Região Metropolitana
Mais duas unidades de saúde de Manaus passaram a ter o abastecimento de oxigênio reforçado, com a instalação de usinas produtoras do insumo. Ao todo, nove usinas já foram instaladas em hospitais, maternidades, policlínicas e institutos de saúde da Região Metropolitana, oriundas de doação do Ministério da Saúde ou aquisição do Governo do Estado.
O Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam), referência em atendimento pediátrico de média e alta complexidade, foi uma dessas unidades. O local, que já tinha alto consumo de oxigênio para crianças e adolescentes internados, recebeu uma das sete usinas doadas pelo Ministério da Saúde, pela empresa SeparAr. O equipamento tem capacidade de produzir 13 metros cúbicos de oxigênio por hora.
“Há uma demanda grande de oxigênio aqui no Icam e a usina veio ajudar para não faltar. Vai servir como um complemento ao nosso abastecimento”, ressaltou a diretora do Instituto da Criança, Ana Cristina Vasconcelos. Além da usina, a unidade de saúde já era abastecida com um tanque de oxigênio, com capacidade de 200 polegadas e possuía reserva de oito cilindros.
Segundo ela, o Icam não chegou a sofrer desabastecimento do insumo, devido a uma estratégia de contingência criada pela equipe médica e técnica. “Todas as crianças fazem nebulização com oxigênio. Montamos um plano de contingência e optamos por fazer essa nebulização com ar comprimido, além de usar espaçadores”, reforçou.
Atualmente, o Instituto de Saúde da Criança do Amazonas possui 124 leitos disponíveis, sendo 31 leitos usados e 27 deles de crianças e adolescentes com Covid-19. Funcionando como uma unidade de saúde de retaguarda, o Icam recebe crianças e adolescentes vindos de outros hospitais e prontos-socorros da cidade.
SPA Redenção – O Serviço de Pronto Atendimento (SPA) e Policlínica Dr. José Lins, conhecido como “SPA da Redenção”, foi outra unidade de saúde a receber usina de produção de oxigênio. O equipamento, instalado pela empresa White Martins e adquirido pelo Governo do Estado, tem capacidade de produzir 15 metros cúbicos de oxigênio por hora.
Segundo a diretora administrativo-financeira do SPA Redenção, Maria Fernanda Moreira Caldas, a usina de oxigênio vai reforçar o abastecimento no local, que é referência de atendimento para bairros das zonas Oeste e Centro-Oeste da capital.
“A usina é mais um suporte para a nossa rede de abastecimento de oxigênio. Temos um tanque de 856 metros cúbicos de capacidade e uma reserva de segurança de 12 cilindros, o que nos dá autonomia para os pacientes internados”, explicou. Atualmente, o SPA Redenção possui 25 leitos, sendo 23 deles com pacientes com Covid-19.
Usinas de oxigênio – Além das usinas de oxigênio no Icam e SPA da Redenção, outras sete foram instaladas em unidades de saúde da Região Metropolitana: Hospital Delphina Aziz (2 usinas na enfermaria), Hospital Universitário Francisca Mendes (1 usina), a Maternidade Azilda Marreiros (1 usina); o Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio (1 usina), o hospital de campanha de Manacapuru (1 usina) e Hospital Universitário Getúlio Vargas (1 usina).