POLÍTICA-O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em entrevista ao Portal Norte, disse que mesmo com o fim da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, o trabalho para libertar os povos da Amazônia do controle impositivo dos órgãos ambientais vai continuar.
Plínio, que presidiu a Comissão em 2023, disse que a CPI abriu a discussão em torno dos problemas que acometem as comunidades indígenas e a população da floresta.
A CPI investigou a ação das ONGs e, segundo Plínio, revelou que as Organizações financiadas por fundos internacionais e governos europeus e americanos foram utilizados para isolar a Amazônia e explorar as populações originárias, confundindo preservação da cultura com miséria e sem melhoria da qualidade de vida desses povos.
“Eles querem dar o dinheiro, mas continuar determinando para que. Eu te dou o dinheiro, mas tem que fazer isso com o dinheiro. Minha mulher, olha o dinheiro está aqui, mas olha não compra bolsa não, vai ter que comprar o rancho. Então, a gente vai ter essa luta porque nós queremos o fundo Amazônia democrático”.
Plínio destacou que vai trabalhar para que o fundo chegue, não ao guardião tutelado, mas sim ao guardião da floresta, que mora na fronteira, no”meio do mato” e que não tem assistência.