POLÍTICA- _“Nós vamos continuar agindo contra a Agir para que essa enganação acabe”, afirmou o senador amazonense._
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) voltou a defender os profissionais de saúde do Hospital 28 de Agosto, agora sob a administração da organização social Agir. O parlamentar denunciou que a mesma entidade, responsável pela gestão do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente de Goiás (Hecad), teve um contrato de R$ 615 milhões suspenso pelo Tribunal de Justiça de Goiás devido a indícios de irregularidades. O senador também destacou que os profissionais e a cooperativa continuam sem receber desde outubro.
“Eu não esqueci, não. Aquela questão da Agir, aquela organização social lá de Goiás, que o governo do Amazonas está financiando com milhões, expulsou médicos e agora administra o 28 de Agosto”, afirmou o senador.
“A Justiça de Goiás acaba de cancelar um contrato de R$ 615 milhões da Agir com o governo do estado. Lá, já descobriram quem eles são, já puniram e suspenderam. E no Amazonas, não; ao contrário”, criticou.
Desde o início do contrato, Plínio Valério vem questionando como uma organização sem fins lucrativos foi contratada pelo governo do Amazonas para gerir o hospital por R$ 32 milhões mensais. Para ele, a situação exige maior transparência e fiscalização, especialmente diante do impacto negativo na saúde pública local.
Plínio Valério reforçou que o governo Wilson Lima não está pagando a cooperativa e os médicos desde outubro de 2024. “Não paga a cooperativa, não paga os médicos, e tem dinheiro disponível. Tem algo errado aí. Quando há irregularidades, é nosso dever, como representantes da população, atuar contra elas. Nós vamos continuar agindo contra a Agir para que essa enganação acabe”, concluiu o senador.