Apesar das críticas sofridas na derrota para o Athletico, técnico é mantido no cargo. Diretoria não vê opção rápida para substituí-lo a sete jogos do fim do Brasileiro
As ações de Rogério Ceni durante a derrota do Flamengo por 2 a 1 para o Athletico-PR, domingo, agitaram os bastidores do clube. Apesar disso, a decisão da diretoria nesta segunda é de manter o técnico, diante do cenário complicado para uma mudança a sete jogos do fim do Brasileiro.
Apesar de ser uma rescisão considerada barata, pesa na decisão o fato de a diretoria entender que não há uma boa solução caseira neste momento. Maurício Souza, do sub-20, o auxiliar Juan… ninguém se encaixa no que se entende como necessário para este momento. Hoje no Flamengo não existe o que tinha há alguns anos com os “bombeiros” Andrade, Jayme de Almeida, Carlinhos… O último interino foi Marcelo Salles, o “Fera”, que deixou o clube em 2020.
Apesar da decisão por sua manutenção, Ceni segue sob avaliação constante, e a cúpula do futebol do Flamengo estuda nomes para a próxima temporada. Internamente há a sensação de que apenas a conquista do título brasileiro poderia mudar o panorama.
Rogério Ceni retoma seu trabalho com o elenco do Flamengo na terça-feira, de olho no duelo com o Grêmio, quinta-feira, em Porto Alegre, o jogo adiado da 23ª rodada.