POLÍTICA- Surpreso com a notícia de que uma empresa pertencente ao governo da China comprou, essa semana, a maior reserva de urânio no Brasil localizada no Amazonas, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) encaminhará ao Ministério Público Federal um pedido de informação questionando porquê não permite que outras empresas possam explorar o potássio, ouro, prata, gás e outras riquezas na Amazônia para tirar a população da miséria, mas se cala diante da transação que permitirá aos chineses explorar o minério estratégico com grande impacto ambiental. Em discurso na tribuna, Plínio reclamou que, orquestrado pelas ONGs multinacionais e vocalizado pela sua ventríloqua, Marina Silva, a palavra que mais se ouve no diálogo entre o atual Governo e a Amazônia é “não” e “não pode”.
O que não acontece nesse caso da perda de autonomia e transferência de posse de 100% da reserva de urânio do Brasil para o governo chinês. Para Plínio a permissão do MPF para exploração da reserva de Urânio em Presidente Figueiredo pelos chineses , sem dizer nada, enseja a suspeita de que seja medo dos chineses, companheirismo dos camaradas, interesses escusos entre Brasil e China , já que o povo do Amazonas não pode explorar nada para que o povo saia de baixo da linha de pobreza ?
¬ – O que precisa ser dito é clarear porque o Ministério Público Federal persegue outros empreendimentos e se queda, se ajoelha diante do Governo chinês. Eu estou querendo saber e estou perguntando para que eles me digam. Eu posso chegar aqui, da tribuna, e dizer que eles fazem por covardia, que eles fazem por conluio, que eles fazem porque não entendem nada ou que eles fazem porque são manipuladores e fazem parte desse conluio todo _ protestou Plínio.
O urânio é um metal usado na indústria da guerra, notadamente na fabricação de bombas atômicas e de hidrogênio. Enriquecido, serve também como combustível em usinas nucleares. Essa semana os três procuradores do MPF do Amazonas, os procuradores Fernando Merloto, Eduardo Jesus e Daniel Dalberto deram um ultimato á Funai para que interdite toda a área de Silves e Itapiranga, o que irá acabar com o projeto de R$6 bilhões de exploração de gás na região, por, não comprovadamente, existir índios isolados no local.
_ Então, eu quero saber dos procuradores que atendem a uma ONG, atendem à Funai, que acha que teria índios isolados . É uma palhaçada de quem acha! Se você acha, você é um palhaço também, porque isso não tem a menor possibilidade de existir! Mas o Ministério Público Federal acata _ criticou Plínio.
_ Os três procuradores federais no Amazonas que disseram “não” ao gás, que dizem “não” ao potássio, eu quero saber por que eles não dizem “não” aos chineses. É urânio, estou falando de urânio. Sempre esbarramos na Ministra Marina Silva, a serviço das ONGs, e, de repente, os chineses compram a maior mina de urânio do Brasil. Vão beneficiar urânio no Amazonas, perto de Manaus, no Município de Presidente Figueiredo, que vive do turismo, que vive das suas 160 e poucas cachoeiras, e ninguém fala nada, ninguém diz nada. Por quê? O que há aí? Um compromisso? Um conluio? Uma perseguição àquilo que a gente pode ou não pode fazer? _ questionou Plínio.