POLÍTICA-Contrastando com momento em que governos e grandes fundos estrangeiros prometem fazer jorrar bilhões para a Amazônia, quase tudo por intermédio de ONGs sem que o dinheiro beneficie a população da floresta, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) denunciou da tribuna do Senado que a realidade na região não é nada animadora. Plínio reclamou que não se pode aceitar passivamente que 60% dos moradores da Amazônia vivam em insegurança alimentar ou que 52% da população adulta do Amazonas esteja inadimplente, ou seja, mais da metade da população do estado está devendo.
Apesar de ser considerada uma das dez maiores economias do país e de possuir um IDH mediano de 0,737, segundo Plínio Manaus convive com um quadro de exclusão social bastante acentuado, atingindo principalmente as áreas localizadas na periferia, onde se concentram cerca de 71 mil indígenas que vivem em situação sub-humana, refugiados da pobreza e das pressões que sofrem nas aldeias. Esse dado é do censo do IBGE de 2022. Os 71 mil índios abandonam as grandes áreas demarcadas por falta de assistência das ONGs que atuam para as demarcações e vão buscar socorro na capital.
_ Note a ironia, brasileiro, brasileira, você que porventura admira ONG, admira essa política indigenista: esses índios vêm todos das reservas indígenas em busca de terra na capital. É irônico, mas é verdade _ explicou Plínio.
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