POLÍTICA- Todo o trabalho pessoal que o senador tem feito para levar antenas de internet para aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas, com impacto expressivo na qualidade de vida de quem vive em localidades remotas da Amazônia, pode ser perdido se o Supremo Tribunal Federa (STF), na escalada comandada pelo ministro Alexandre de Morais, suspender a outorga pública para funcionamento da Starlink de Elon Musk no Brasil. A avaliação de Plínio, em relação a queda de braço contra Musk , é que essa guerra que já levou ao apagão do X ( ex-twitter) no Brasil, faz parte de um plano global, sempre defendido por ONGs , de isolar a Amazônia .
Em Manaquiri, foi instalada uma antena Starlink na Aldeia Barrigudo, que abriga o povo Apurinã, localizada às margens do rio Tupana. Além de Manaquiri, o senador assegurou conectividade para a comunidade Igarapé Açu, onde vivem os índios Mura, em Autazes; para a comunidade Baniwa Castelo Branco, em São Gabriel da Cachoeira; e para a Associação Indígena Xoromawe, em Barcelos, que atende etnias como os Ianomâmi, Pataxó, Baré, Baniwa, Tukano, Munduruku, entre outras. A última antena foi enviada semana passada para beneficiar ribeirinhos e indígenas de Autazes.
_ Com as antenas Starlink , que estão conectando toda a Amazônia, os moradores de comunidades indígenas e ribeirinhas se sentem livres para fazer o que querem, para se comunicar com um parente ou para pedir socorro em caso de doença ou outras necessidades mais básicas. Mas agora o ministro Alexandre de Morais resolve brigar com o Elon Musk e ameaça retirar a Starlink do Brasil. E sabem quem perde com isso? A Amazônia , que vai ficar isolada. E quem tem interesse em isolar a Amazônia? As ONGs que a gente mostrou na CPI . Não tem como não associar. Teoria da conspiração ? Podem me acusar do que for, mas está aí a prova disso . O ministro do STF resolve também banir a Starlink, o que ainda não aconteceu. Como senador do Amazonas, me compete continuar a lutar, denunciar e brigar _ denunciou Plínio .
Segundo dados oficiais, se a outorga da Starlink for suspensa pelo STF, a Amazônia ficará sem internet, afetando não só a comunicação das aldeias e populações remotas, mas escolas, hospitais e bases militares. Relatório do Exército e da Marinha também alerta que o rompimento do contrato com a Starlink causará um prejuízo para o emprego estratégico das tropas especializadas no País e na degradação da capacidade de informações meteorológicas e logísticas
O trabalho que a gente tem feito de levar antenas Starlink nas aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas tem uma repercussão enorme no dia a dia e na qualidade de vida dessas pessoas que vivem em localidades remotas da Amazônia. De repente tudo isso pode voltar a estaca zero por causa de um plano maior, que é isolar e jogar a Amazônia no escuro _ prevê Plínio.