POLÍTICA- Criticou previsões catastróficas e falsos estudos sobre o meio ambiente, principalmente em relação a Amazônia, posteriormente desmentidos e nunca confirmados , mas que são usados por ONGs para propagar ao Mundo o alarmismo e a falsa necessidade de ações drásticas para barrar o desenvolvimento na região. Plínio ressaltou que ninguém nega a existência de problemas ambientais sérios, mas as ONGs propagam todo tipo de mentiras e ninguém cobra dos mentirosos, mas o estrago já foi feito: com a convalidação de maus brasileiros que repercutem tais estudos, os bons brasileiros, particularmente amazônidas responsáveis pela maior área preservada do Planeta, passam de mocinhos a vilões.
Plínio mostrou da tribuna do Senado alguns casos de falsos estudos usados por ONGs ambientais. O caso de previsão de que em dois anos 50% da Amazônia será transformada em uma grande savana, por exemplo, é usada desde a década de 40 e nunca se confirmou. Citou o caso do livro Apocalypse Never, de Michael Shellenberger. O escritor é um militante ambiental , viu que estava enganado e escreveu o livro para separar ficção do que é ciência O senador explicou que quando ONGs como o Greenpeace pregam contra a soja brasileira lá fora, dizem que se está devastando a Amazônia para plantar soja. Mas não dizem que 60% da soja brasileira é plantada em cerrado.
_ Em junho de 2019 um artigo atribuído a uma autoridade sênior da ONU alertava textualmente: “Os governos têm uma janela de oportunidade de dez anos para resolverem o efeito estufa antes que ele saia do controle humano”. Terrível isso, não fosse por uns detalhes: a entrevista da tal autoridade sênior da ONU não fora dada em 2019. Datava, na realidade, de junho de 1989 e o prazo que aquela autoridade dava se esgotaria no ano 2000 _ lamentou Plínio, dizendo que o tal estudo foi usado de má-fé novamente em 2019 para alarmar o Mundo.
Plínio repetiu que não há como dissociar a proteção da floresta do atendimento social do povo que nela vive. E criticou um relatório divulgado ontem pelo Banco Mundial (BID) , que critica a Zona Franca de Manaus, apontando que precisa ser mais ativa, gerar mais renda e movimentar a Economia.
_ Ora, a gente sabe que precisa, mas, para isso, se o BID quiser nos ajudar, tem que ajudar a serrar os cadeados ambientais, as normas ambientais que nos oprimem a não nos deixam fazer absolutamente nada. Na Amazônia, não pode nada. É por isso que vocês ouvem que tem muita coisa clandestina porque não pode nada, e, onde não pode nada, pode tudo. Então, o que fazer? Eu vou continuar aqui reclamando, gritando, falando, dizendo que, embora da região, embora da beira de rio que conheço, o grito não é alcançado; restou-nos, então, a CPI das ONGs . Nós vamos só investigar as ONGs ambientais que ganham horrores de dinheiro para denegrir a imagem da Amazônia e do país e não fazem nada pela Amazônia _ discursou Plínio.
Assessoria de Imprensa do senador Plínio Valério (PSDB-AM)