SAÚDE- Nas primeiras semanas de agosto, houve uma alta da Covid-19 no Brasil, de acordo com dois relatórios independentes divulgados na última quarta-feira (30). A crescente taxa de testes positivos para o vírus é da ordem de 7 pontos percentuais, o que represente o dobro de pessoas que testaram positivo para o Sars-Cov-2.
A atual alta nas infecções por Covid-19 ocorrem em um cenário diferente dos anteriores da pandemia, já que a maioria da população se encontra vacinada e há menos risco de casos graves.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) monitora o aumento da circulação da subvariante da Ômicron, a Éris, que é apontada pelos especialistas com um dos fatores determinantes para a alta dos casos. Apesar de ser mais transmissível, essa subvariante da Covid-19 não é associada a casos graves ou mores.
A Éris é considerada pela OMS como uma “variante de interesse”, grau inferior ao das “variantes de preocupação”.
Segundo a avaliação realizada por Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, esta atual onda de Covid-19 deve perdurar entre 4 a 6 semanas. O grupo de pessoas imunossuprimidas (com baixa imunidade) deve ter mais cuidado com aglomerações e manter o uso de máscaras.