POLÍTICA – No centro da polêmica sobre o uso de recursos do contribuinte americano para influenciar e controlar o debate político em favor de pautas da esquerda ao redor do Mundo, a Agência para o desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) está com um pé na Amazônia através de ONGs ambientalistas como o Instituto Socioambiental (ISA) . No ano passado a agência norte americana acusada pela administração Donald Trump de ser uma fachada da CIA para promover ações políticas inclusive para eleger e derrubar governos em vários países, anunciou um programa de U$17,8 milhões de dólares para apoiar, teoricamente, ações de redução do desmatamento e degradação, das emissões de gases de efeito estufa e da perda de biodiversidade em estados do Pará , Maranhão e Mato Grosso, onde o ISA em parceria com o Ministério Público Federal barra as obras da ferrovia Ferrogrão. Além do ISA, esse programa da USAID distribuirá R$102,2 milhões de Reais também com o Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN), Instituto Ouro Verde (IOV) e The Nature Conservancy (TNC) Brasil.
Além da USAID, que teve os repasses suspensos pelo governo Trump, o ISA capta milhões em doações principalmente do exterior. O site da ONG registra como parceiros cerca de 72 instituições como embaixadas e governo da União Europeia, OAK Foundation, Open Society, Imazon Conservation, Banco Mundial, Fundação Principe Albert de Mônaco, Ford Foundation, Gordon and Betty Moore Foundation, e entidades nacionais como o Fundo Amazonas. Segundo o balanço da ONG , no ano passado foram o ativo circulante e não circulante somou R$219.3 milhões.
As doações desses colaboradores financiam , entre outros projetos, ações de mobilização para promover pautas políticas no Legislativo e Judiciário, tendo o apoio fundamental de uma rede de comunicação maciça na mídia tradicional, para derrubar projetos como o de regularização fundiária, flexibilização da lei geral de licenciamento ambiental que barram obras como a recuperação da BR-319 e a exploração de potássio no Amazonas, estudos e laudos técnicos para embasar demarcação de novos territórios indígenas ou extinção do marco temporal fixado na Constituição de 1988.
Para suas ações financiadas pelos milhões vindos do exterior, o ISA conta com uma parceria importante, como noticia em seu site para isolar a Amazônia e impedir obras de infraestrutura na região : “Ao lado do Ministério Público e de mais cinco organizações da sociedade civil, o ISA entrou com uma representação no Tribu nal de Contas da União (TCU) pedindo a suspensão da licitação da Ferrogrão. A ferrovia, com quase mil quilômetros de exten são, vai ligar Sinop, em Mato Grosso, ao porto de Miritituba, no Pará”, noticia o ISA.
Além do Ministério Público, o ISA também registra uma parceria fundamental com a Mídia para direcionar decisões no Congresso, Executivo e Judiciário. Em 2022/2023 foram gastos R$2.4 milhões em mobilização e comunicação, e R$2.085 milhões em comunicação. O site do ISA registra:
“ ISA na Mídia : 2.618 mil inserções sendo Destas 58 foram para rádio, tevê e podcasts (Jornal Nacional, Jornal da TV Cultura, SBT, CBN, RFI, Fantástico, Jornais da Globo News, podcasts Ao Ponto (O Globo), Café da Manhã (FSP) e O Assunto (g1). O ISA (Estêvão Senra, Juliana Batista, Luísa Molina e Márcio Santilli), teve destaque em 167 entrevistas e reportagens sobre a crise humanitária dos Yanomami, como na Folha de S.Paulo, Valor Econômico, UOL, podcast Café da Manhã e artigo publicado no Jota. ¬ O ISA foi citado em 37 notícias sobre Marco Temporal e PL no 490 e foi mencionado em 62 matérias sobre o julgamento do Marco Temporal no STF, em veículos como Estadão, Pública, AFP, Folha de S.Paulo, Associated Press, g1, Valor Econômico e Reuters ¬ O lançamento do Povos Indígenas no Brasil 2017-2022 foi destaque na mídia, com manchetes no Valor Econômico, CBN, Um Só Planeta (Grupo Globo) e em outros 13 veículos . E 19 artigos assinados nos jornais Valor Econômico, Folha de S. Paulo, A Crítica, nos sites Nexo Jornal, Poder 360, Congresso em Foco, Uma Gota no oceano, Jota e Sumaúma” diz o balanço do ISA.