O vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), ironizou na manhã desta segunda-feira (31) os atos contra Jair Bolsonaro ocorridos no último sábado (29) e afirmou que “a questão do impeachment virou moda” após a Ditadura Militar no Brasil.
“Desde o fim do período de presidentes militares, não teve nenhum presidente que não tivesse passado sob ameaça de impeachment, sendo que dois foram efetivamente impichados. O presidente Sarney sofreu as ameaças, o próprio Fernando Henrique, o presidente Lula. Terminar o governo, vamos para um processo eleitoral. Se a maioria da população quiser uma mudança, ela vota pela mudança. Assim que funciona”, afirmou.
Ao ironizar os atos contra o governo, Mourão indagou se “tem aglomeração do bem agora?”. “A gente sabe que tem oposição. Tem um núcleo duro aí que não gosta do nosso governo. Agora, foi aglomeração, né? Tem aglomeração do bem agora? Não tem. Distanciamento nenhum ali”, ironizou.
Escanteado pelo governo, o vice-presidente também disse que “não procede” que Bolsonaro tenha um “Ministério da Saúde paralelo” para tomar decisões a respeito da pandemia.
“”Essa história de Ministério da Saúde paralelo é algo que não procede, porque o presidente da República pode chamar algum especialista, em determinado momento e ouvir a opinião deste especialista para ouvir a opinião dele”, disse. Para a CPI do Genocídio, já está comprovada a existência de uma assessoria paralela do governo em relação à Covid-19.