A mulher que não quis se identificar disse em entrevista para uma rede de televisão em Curitiba, que na noite de 14 de agosto, estava em casa com o fisiculturista, os dois filhos de 2 e 12 anos, e também com a enteada, de 3 anos.
Ela conta que foi ver se o filho já tinha tomado leite e viu a mamadeira da vítima jogada. Em seguida foi até o quarto das crianças e encontrou o companheiro tentando asfixiar o filho com o travesseiro.
“Ele estava em cima do meu filho, sufocando ele com o travesseiro. Eu pulei nele e tentei arrancá-lo com toda minha força. Eu tentei arranhá-lo e cheguei a rasgar a camiseta até que consegui tirá-lo de cima do meu filho”,
revela.
A mãe relata que o relacionamento com o fisiculturista começou a ficar conturbado quando ela recebeu uma quantia em dinheiro.
“Ele me pressionava psicologicamente para depositar a quantia diretamente na conta bancária dele”,
expõe.
A reportagem do programa Balanço Geral Curitiba conversou com o pai das crianças, que também não teve identidade revelada. Ele conta que teve dificuldades de conviver com os filhos devido a presença do acusado. “Ele ficava bem em cima durante as visitas, talvez seja por ciúmes”, revela.
O advogado de defesa da criança, Guilherme Fauth alega que houve uma tentativa de matar a criança por parte do fisiculturista.
“Já tem inquérito policial. As crianças já foram ouvidas. Dias antes, o casal teve uma discussão por motivos financeiros e a mãe da vítima foi agredida com uma cabeçada no nariz”,
acusa o advogado.
A defesa revela que a Polícia Civil interrogou a ex-mulher do acusado, que informou que o fisiculturista tinha comportamento agressivo e usava excessivamente álcool e anabolizantes.
A RICtv, emissora de Curitiba, tentou contato com o acusado da agressão, que por telefone informou que foi orientado pelo advogado a não se manifestar sobre o caso, pois tudo corre em segredo de justiça. Conforme o fisiculturista, não existe um inquérito policial sobre o que aconteceu naquele domingo (14).
*Com informações do ‘Ric Mais’
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