Está no ar a série de videoaulas que compõe a programação pedagógica do Festival de Circo Lona Aberta, disponível nas plataformas digitais da Cacompanhia Artes Cênicas. As ações formativas têm duração de 15 minutos, com conteúdo como tutoriais de malabares, parada de mão, mágica para iniciantes, confecção de aparelhos circenses com material reciclado e maquiagem circense, publicados no IGTV e no canal da companhia no Youtube (@cacompanhia).
Em sua primeira edição, o projeto foi contemplado no edital Prêmio Feliciano Lana, que faz parte das ações emergenciais da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, operacionalizada no Estado através do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
Ao todo, são cinco vídeos, com participação de artistas como Teffy Rojas na defesa da arte do malabares, Rafael Hounsell na apresentação de truques na introdução a mágica, Leka Mariano, Guilherme Basilio e Nirely Araújo na confecção de materiais circenses, José Arenas com exercícios para quem deseja experimentar a técnica de parada de mão e Jonatas Sales, que compartilha conhecimento sobre o universo da maquiagem artística inspirada na estética do Cirque du Soleil, além de dicas de produtos e aplicação.
“O Lona Aberta vem para difundir as artes circenses e, por isso, pensamos com muito cuidado nas ações pedagógicas, pois é um trabalho de base. O Amazonas tem jovens que acabam flertando com alguma habilidade circense, mas ainda não tem muitos espaços acessíveis, então a proposta é começar mesmo um trabalho de formiguinha, para que, no futuro, o circo seja mais potente no Estado”, destaca o coordenador geral do festival, Jean Palladino. “Todas as videoaulas são voltadas para quem desejar conhecer mais sobre as técnicas circenses enquanto as oficinas têm o público-alvo mais experiente em cada segmento”.
Programação– Entre os temas das oficinas realizadas no evento on-line estão “Palhaço Latinoamericano”, sobre a construção do personagem e técnicas do riso, com o argentino Palhaço Tomate, de Victor Avalos, “História do circo e comicidade por uma perspectiva trans”, voltado para artistas LGBTQIA+, “Laroyê Mojúbà: O Riso Pede Passagem”, com Vanessa Rosa e Terreiros do Riso, “Workshop Jogos On-line de Palhaçaria Feminista”, com Circo di SóLadies, Kelly Lima, Tatá Oliveira e Verônica Mello e “Lab Bambu – Jogo das Formas em Cena On-line”, com Poema Mühlenberg, da Cia Nós No Bambu, de Brasília.
Já as atrações têm comando de Charles Chocolate, que, entre os números, faz aparições cômicas e descontraídas. O Lona Aberta encerra todos os dias com o palhaço Caco, em um momento de integração entre os grupos, num formato de talk-show, com jogos e troca de experiências.
“O alcance tem sido incrível, muitas pessoas interessadas e curiosas. A busca por vagas em oficinas também tem sido um sucesso, ao todo, foram mais de 300 inscritos”, afirma Palladino. “A equipe tem trabalhado intensamente em formato remoto e as transmissões ao vivo acontecem na sede do grupo, obedecendo todos os protocolos de segurança”.
Além do coordenador geral, Jean Palladino, a ficha técnica do festival de circo tem Francine Marie como coordenadora pedagógica, Taciano Soares como coordenador executivo, Ana Oliveira como diretora de produção, Carol Calderaro na coordenação técnica e Kelly Vanessa na produção executiva.