Manaus (AM) – As investigações em torno da morte da venezuelana Yeimy Yenileth Vargas Rodríguez, de 27 anos, avançaram e apontaram que o assassinato foi planejado pela própria sogra da imigrante, Tereza de Jesus Hernandez Beomon. A suspeita, de 37 anos e que também é venezuelana, pagou R$ 300 para Andres Eduardo Munoz Pinto matar a nora, que morreu com pelo menos 11 facadas.
De acordo com a delegada Déborah Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a suspeita foi presa nesta segunda-feira (18), na rua Vermelho, no bairro Mauazinho, Zona Sul de Manaus. A motivação do crime foi o fato de Tereza não aceitar a relação do filho, de 16 anos, com a venezuelana 11 anos mais velha.
“A partir da prisão do venezuelano Andres Eduardo Munoz Pinto, de 31 anos, ocorrida na semana passada em Boa Vista, conseguimos confirmar a participação de Tereza no crime. O Andres confessou que recebeu R$ 300 da mulher para matar a nora dela. Todos se conheciam e moravam na mesma vila. As testemunhas que ouvimos apontaram sobre vários desentendimentos entre sogra e nora, então a Tereza já era uma das nossas linhas de investigação”, explicou a delegada.
A autoridade policial destacou que Tereza não apresentou nenhuma reação à prisão, mas negou ter planejado o crime. Além disso, ela chegou a afirmar que convivia harmonicamente com a vítima e que nunca seria capaz de ordenar o crime.
O mandado de prisão em nome de Tereza e Andres é temporário, mas a delegada destacou que vai solicitar à conversão das prisões em preventiva. A polícia já considera o caso totalmente elucidado e irá remeter o Inquérito Policial à Justiça.
Tereza será levada para a Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde irá permanecer à disposição da Justiça. O filho dela, que possuía um relacionamento de aproximadamente um ano com Yeimy, será ouvido formalmente.
*A reportagem pertence a Suyanne Lima/portal Em Tempo
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