POLÍTICA- A CPI das ONGs se reúne na terça-feira (22) para ouvir o depoimento da presidente do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, Helderli Fideliz Castro de Sá Leão Alves. A presença da convidada, que também preside o Conselho Municipal de Direitos Humanos de Manaus (AM). O convite atende a um pedido do presidente da CPI, senador Plínio Valério (PSDB-AM).
Segundo Plínio Valerio, presidente da CPI, a convidada denuncia que estão transformando mestiços em indígenas, o que teria resultado na elevação do número de indígenas nas estatísticas do IBGE. Helderli Alves questiona os critérios do órgão quanto à classificação racial de índios há mais de uma década.
“Ela confirma aquilo que a gente falou aqui na CPI, sobre a transformação de mestiços em indígenas. Por isso que o IBGE dobrou o número de indígenas. E ela aqui vai falar sobre isso, e é uma representante da nação mestiça, ninguém melhor do que ela para falar sobre esse assunto”, afirmou o senador amazonense.
Ainda de acordo com o senador, a convidada tem conhecimentos relevantes por participação em processos de demarcar terras indígenas na região de Autazes (AM), que tiveram atuação de ONGs. Helderli Alves será a décima primeira participante a depor no colegiado.
Instalada em junho, a CPI tem até o dia 22 de outubro para concluir investigações sobre o uso indevido de recursos públicos ou estrangeiros por parte de ONGs no Brasil, além da atuação escusa de entidades na região que manipulam e ganham recursos em nome dos povos indígenas e prejudicam a imagem do Brasil no exterior. A oitiva está prevista para ocorrer no plenário 6 da Ala Senador Nilo Coelho, no anexo II do Senado Federal e terá transmissão ao vivo pelo YouTube TV Senado, ao vivo, às 11 horas no horário de Brasília.
Assessoria de Imprensa do senador Plínio Valério (PSDB-AM)