No penúltimo mês do ano, o saldo de criação de novos empregos com carteira assinada se manteve positivo, como ocorreu ao longo de 2021. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quinta-feira, o mês de novembro registrou mais de 1.750.000 novos contratos de trabalho, enquanto houve quase 1,5 milhão de demissões. Com isso, o saldo positivo foi de quase 325 mil novas vagas.
De acordo com o levantamento, novembro passa a ser o terceiro melhor mês do ano para empregos formais. De janeiro a novembro de 2021, o novo Caged registrou mais de 2,9 milhões de novos contratos. Para o secretário executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo, os resultados de novembro confirmam uma “trajetória positiva” para 2021.
Ao comentar os números, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, disse que o acumulado do ano é histórico e atribuiu o resultado aos processos de simplificação e desburocratização, além da revisão de normas regulamentadoras.
Quase todas as atividades econômicas tiveram saldo positivo na geração de empregos formais, menos o setor de agricultura e pecuária, que teve quase 17 mil demissões a mais do que contratações. O destaque positivo é do setor de serviços, com mais de 180 mil novas vagas, seguido do comércio, construção e indústria. O ministro Lorenzoni ressaltou a importância do turismo para os serviços e das festas de fim de ano para o comércio.
Os dados do Caged mostram que as cinco regiões do país tiveram mais contratos do que demissões: o maior saldo ficou com a região Sudeste, com mais de 178 mil novos postos, seguida da Região Nordeste, com quase 70 mil, depois as regiões Sul, Centro-Oeste e, por último, a Norte, com quase 16 mil novas contratações.
De acordo com o cadastro do Ministério do Trabalho e Previdência, o salário médio das admissões do mês de novembro deste ano ficou em R$ 1.778,84, R$ 31 a menos que a média das novas admissões de outubro.