SAÚDE-O Ministério da Saúde (MS) divulgou um relatório com o sobre a cobertura vacinal de crianças no Brasil.
Segundo o relatório, o país registrou um aumento na cobertura de oito vacinas recomendadas para crianças de um ano.
Os dados referem-se às doses administradas de janeiro a outubro deste ano, comparadas ao mesmo período de 2022.
As vacinas que apresentaram aumento na aplicação de doses incluem:
- Hepatite A;
- Poliomielite;
- Pneumocócica;
- Meningocócica;
- DTP (difteria, tétano e coqueluche;
- Tríplice viral (1ª dose e 2ª dose – sarampo, caxumba e rubéola)
- E febre amarela, indicada aos nove meses de idade.
Vinte e setes estados tiveram o aumento na aplicação das vacinas pneumocócica, poliomielite e tríplice viral (1ª dose).
Em 24 estados, registrou-se aumento na aplicação das vacinas contra hepatite A, meningocócica e tríplice viral (2ª dose).
Todos os estados e o Distrito Federal apresentaram crescimento na vacinação contra febre amarela e DTP.
Os percentuais variam de 61,6%, como na tríplice viral (2ª dose), a 85,6% de cobertura, na tríplice viral (1ª dose).
Baixa procura
A única vacina recomendada para essa faixa etária que não teve aumento na procura foi a contra varicela.
O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, explicou que a redução ocorreu devido a um problema de segurança com o maior fornecedor mundial, interrompendo o abastecimento no segundo semestre de 2023. “Não foi possível encontrar no mercado um substituto para essa interrupção temporária”, esclareceu.
Imunização
Em 2023, 3.992 cidades adotaram a prática de imunização de crianças e adolescentes no ambiente escolar.
Outras estratégias implementadas incluem a ampliação do horário das salas de imunização, busca ativa de não vacinados, padronização nos registros das doses aplicadas, vinculando o CPF de quem recebeu a uma dose e identificando o aplicador em um sistema nacional.