ECONOMIA – A partir de 1º de fevereiro é esperando um aumento no preço da gasolina. Os combustíveis no Brasil terão aumento nos valores devido ao reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Mesmo com a Petrobras tendo abandonado a política de Preço de Paridade Internacional (PPI), os preços praticados no mercado interno ainda apresentam defasagem em relação ao cenário global.
Dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) indicam que essa diferença chega a R$ 0,85 por litro no diesel (24%) e R$ 0,37 por litro na gasolina (13%).
O aumento no ICMS, anunciado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), deve impactar diretamente os preços na bomba. Segundo o órgão, o reajuste médio será de:
- Gasolina e etanol: alta de R$ 1,37 para R$ 1,47 por litro.
- Diesel e biodiesel: aumento de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro.
Representando elevações de 7,1% e 5,3%, respectivamente.
Consequências para o consumidor
Esse reajuste no ICMS e o aumento da gasolina pode agravar os custos para o consumidor final, uma vez que os combustíveis são componentes importantes da inflação. Especialistas alertam que o aumento nos preços também pode refletir no transporte de mercadorias, encarecendo produtos e serviços ao longo da cadeia de consumo.
Por que o ICMS foi ajustado?
Os estados justificaram o reajuste como uma medida para fortalecer os cofres públicos. No entanto, a decisão gerou críticas de analistas econômicos, que destacaram os possíveis impactos negativos no custo de vida da população e na recuperação econômica do país.
O ICMS é um dos impostos estaduais que mais influenciam o preço final dos combustíveis. Ele é aplicado sobre uma série de produtos e serviços e, historicamente, tem representado uma parcela significativa dos valores pagos pelos consumidores nos postos de combustíveis.
*Com informações de Dol, Veja, e Seu Crédito Digital.