SAÚDE-O preço dos remédios deve ficar 4,5% mais caro a partir de abril. A estimativa é do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) e baseia-se no cálculo definido todos os anos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O índice de reajuste deve atingir 13 mil produtos.
O cálculo é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, do período de março de 2023 a fevereiro de 2024. O reajuste, que é anual, deve repor a inflação, segundo estimativa do Sindusfarma.
O índice de reajuste anual dos medicamentos baseia-se na fórmula de cálculo elaborada pela CMED, ligada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O aval deverá ser dado pelo Governo Federal até o fim desta semana ao índice de reajuste, que atinge 13 mil produtos.
O setor farmacêutico é submetido ao controle de preços. Somente uma vez por ano as indústrias farmacêuticas estão autorizadas a reajustar os preços de seus produtos para compensar os aumentos de custo de produção acumulados nos 12 meses anteriores.
“É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos. Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais, aumentos de preços podem demorar meses ou nem acontecer”, afirma Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos.
ANVISA
A Anvisa informou que o índice ainda será anunciado pela CMED. “O valor das faixas de reajuste ainda não foi anunciado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). As informações serão disponibilizadas assim que a Resolução da CMED for publicada”.