Chega ao ar, em todas as plataformas de streaming, o terceiro e último episódio da primeira temporada do Dandariando Podcast, programa voltado a dialogar sobre a vivência, os sonhos e a experiência de artistas e educadores. A primeira temporada teve como centro a cultura e arte produzida na cidade, além de visibilizar agentes culturais que atuam tanto na internet quanto nas periferias e no âmbito educacional.
Para finalizar a primeira temporada do programa, a podcaster Jéssica Dandara fez um bate-papo com a multiartista Kerolayne Kemblin. No episódio, as artistas falam sobre trabalho, inspirações, aspirações, sonhos, amizade e memórias de criança.
“Esse EP teve um toque especial a mais pela a amizade que eu tenho com a Kerol, pela nossa história e trajetória juntas, que a gente conta um pouquinho no podcast. Além da amizade, também é minha companheira de alguns trabalhos e eu admiro demais a profissional grandiosa que ela é, uma artista muito potente e preciosa.”, explicou Dandara.
O “Dandariando Podcast” foi contemplado pelo prêmio Feliciano Lana, na Lei Aldir Blanc, edital da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas. O projeto conta com o apoio e parceria da produtora Pedra de Fogo Produções e da Rio Negro Agência de Roteiros.
Com três episódios no ar, o programa já conversou com o funkeiro Dayrel Teixeira, que falou sobre funk, linguagem e literatura, e a sua perspectiva sobre temas como violência policial em bailes funk, e outros mais. O programa entrevistou ainda a professora Ricelem Monteiro, docente que já desenvolveu projetos para trabalhar a autoestima de alunos e alunas negras, além de trazer a literatura da escritora Carolina Maria de Jesus para a sala de aula.
Agora é a vez de Kerolayne Kemblin, multiartista, graduada em Artes Visuais pela UFAM. Trabalha com múltiplas técnicas, como pintura, lambe-lambe, grafite e colagem, em particular, imagens digitalizadas sobre as quais realiza intervenções com fragmentos de plantas e outros.
“A Jéssica é uma pessoa muito preciosa, nós mantemos uma amizade de muito cuidado, respeitando os nossos tempos, porque vivemos em épocas de muitos atravessamentos. Então é isso, eu tentei expor um pouco do que é toda essa caminhada, como eu disse no podcast:, fazer arte na periferia é uma grande desafio, mas é possível, eu sei que é possível”, salientou Kemblim.