Atualmente, o Brasil ocupa a 2ª posição no mundo entre os países que mais registram casos de hanseníase, doença que afeta primariamente a pele e os nervos. A informação é do Ministério da Saúde e em razão do alto índice, a doença permanece como um problema de saúde pública no país, sendo necessário a notificação aos órgãos de saúde e investigação.
Saiba o que é a hanseníase:
Ela é causada por uma bactéria, na qual a grande maioria das pessoas já possui resistência natural e não adoece. Trata-se do Bacilo de Hansen.
Principais sinais e sintomas da doença:
- Manchas no corpo brancas, vermelhas ou marrons, insensíveis à temperatura (fria ou calor) e à dor;
- Sensação de fisgada, choque, dormência, formigamento e agulhada ao longo dos nervos dos membros (braços, mãos, pernas e pés);
- Perda de pelo em algumas áreas e diminuição de suor;
- Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações;
- Dor e engrossamento nos nervos periféricos (geralmente localizados na face, pescoço, terço médio do braço e abaixo do cotovelo e dos joelhos);
- Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés.
Diagnóstico da hanseníase
É realizado por exame físico geral e dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
Transmissão da doença
A transmissão da doença ocorre pelo ar, especialmente em situações de contato próximo prolongado. A maioria consegue se defender naturalmente da bactéria, no entanto, cerca de 10% da população não tem esses mecanismos de proteção e, por isso, pode adoecer. Mas há um ponto importante: ao iniciar o tratamento, o paciente não transmite mais a doença.
O diagnóstico de hanseníase deve ser recebido de modo semelhante ao de outras doenças curáveis.
Identificou uma mancha dormente na pele. Procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de você. O tratamento é gratuito.
Hanseníase tem cura. Na UBS tem tratamento.
Para mais informações, acesse: semsa.manaus.am.gov.br