As alunas da rede municipal de ensino, da Prefeitura de Manaus, Sara González (imigrante venezuelana), da escola Vila da Felicidade, e Fabiana Pierre (filha de imigrantes haitianos), da escola Waldir Garcia, participaram, nessa terça-feira, 21/9, da solenidade de posse, em mais uma etapa do programa “Ouvidoria Estudantil”, do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O evento ocorreu no auditório da corte de contas, no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul.
Além das alunas imigrantes, os novos alunos ouvidores, de escolas coordenadas pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), são Aline Moraes (escola Síria Mamed); Axel Miguel (escola Raimundo Magalhães Cordeiro); Bruno Victor (escola Jarlece da Conceição); Eduah da Silva (escola Lucila Freitas); Eloa Castro (escola Abílio Nery); Emilly da Rocha (escola Aristófanes de Castro); Guilherme de Souza (escola Ana Mota); Lucas Vinícius (escola Rodolpho Valle); e Salomão Júnior (escola Dulcenides Dias).
O programa foi criado em 2019 e possui a finalidade de capacitar os alunos da rede pública de Manaus, por meio da atuação na gestão escolar e a participação cidadã, bem como fortalecer o controle social. Os alunos recém-empossados irão trabalhar em conjunto com a gestão escolar, ouvidoria do TCE-AM e demais órgãos competentes, durante o biênio 2021-2022.
Para o idealizador do projeto, o conselheiro-ouvidor do TCE-AM, Érico Desterro, a iniciativa proporciona à comunidade escolar êxito em relação ao engajamento social.
“Hoje estamos dando um pequeno passo ao estendermos este programa para outras 12 escolas municipais e com o desejo de expandi-lo ainda mais. Esse projeto visa inserir desde cedo o estudante na vida social, mostrar a importância do pensar coletivo e, de maneira muito especial, ao empossarmos duas alunas imigrantes, estamos contribuindo também para uma inclusão social efetiva”, destacou.
A gestora da escola municipal Waldir Garcia, localizada no bairro São Geraldo, zona Centro-Sul, que atende alunos dos anos iniciais, Lúcia Cristina Santos, explicou como o projeto irá colaborar na gestão escolar.
“É importante desenvolver a autonomia dos estudantes e fazê-los protagonistas da educação. A ouvidoria na escola cria esses espaços de escuta e diálogo essenciais, porque só identificamos os avanços e dificuldades se ouvirmos os pais e estudantes. Assim, com essa gestão democrática, a escola fortalece o processo de ensino e aprendizagem”, comentou Lúcia Cristina.
Na ocasião, os estudantes empossados receberam certificados e os gestores das unidades de ensino atendidas pelo programa receberam uma urna para realizar a coleta de demandas nas respectivas unidades, para posterior levantamento e encaminhamento para os órgãos competentes.