Durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras (GGI-F), a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) apresentou um balanço das ações desenvolvidas no combate aos crimes nas áreas de fronteira, como pirataria e o narcotráfico. A reunião ocorreu na tarde de segunda-feira (31/05), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado na avenida André Araújo, bairro Aleixo, zona centro-sul da capital.
O evento contou com a presença de autoridades da Segurança Pública do âmbito estadual e federal, como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Secretaria de Operações Institucionais (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, entre outros.
Pela operação Hórus, do programa Vigia, o Amazonas resultou ao crime o montante de R$ 590 milhões em prejuízo. Pela operação da Base Fluvial Arpão, foi contabilizado o golpe na criminalidade de R$ 92 milhões e mais de quatro toneladas de drogas apreendidas.
Segundo o secretário de segurança, coronel Louismar Bonates, a reunião obteve um resultado importante para alinhar ações da Segurança Pública no estado.
“Vieram conhecer nossa experiência. Vamos até Coari para que conheçam a Base Arpão. Lá será implantado o gabinete de gestão integrada, para trazer informações dos investimentos que o Governo Federal tem para atender as nossas demandas. E isso vai nos ajudar a dar um norte melhor no combate ao tráfico de drogas e crimes ambientais”, ressaltou Bonates.
Durante a reunião, o assessor do GSI da Presidência da República, comandante José Benoni, afirmou que a Base Arpão e o trabalho que ela vem desenvolvendo é um sonho realizado; e que o Governo Federal trabalha em conjunto com o governo estadual para fornecer recursos e treinamento aos profissionais da segurança pública do Amazonas.
“O Governo Federal possui um decreto que instituiu o programa de proteção integrado de fronteiras e entre os objetivos estratégicos está a integração. Então o modelo que tem no Amazonas da base Arpão é um modelo a ser seguido por outros estados brasileiros”, enfatizou o comandante.
Dentre os recursos e ações discutidas pelo comitê estão a aquisição de equipamentos optrônicos, que são óculos de visão noturna para o profissional que atua no patrulhamento fluvial noturno, materiais bélicos, fardamentos, viaturas e mais lanchas blindadas. Além do material, a equipe está em tratativa com o intuito de implantar o projeto de um canil integrado para atuar em missões nas fronteiras.
Programa Vigia
De acordo com Cícero Fabrini, coordenador do Programa Vigia, o Governo Federal investe por mês no Amazonas mais de 900 mil em pagamentos para os servidores da segurança, que atuam nas operações de fronteiras. Em parceria com o governo estadual, a equipe estuda implantar uma base integrada no município de Maraã.
“O programa Vigia tem o objetivo de fortalecer a presença estatal nas fronteiras e divisas, impedindo que ilícitos adentrem as nossas fronteiras. No Amazonas, 31 toneladas foram apreendidas por meio da operação Hórus”, relatou.