POLÍTICA- Com o início das discussões sobre a regulamentação da reforma tributária já aprovada no Congresso, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) chamou a atenção em discurso na tribuna de que esse é o momento mais delicado e que Zona Franca de Manaus (ZFM) volta a correr perigo, e que é preciso que todas as forças políticas do estado se unam para manter na lei complementar as diferenças tributárias que são o atrativo para a instalação de empresas e geração de emprego no Pólo Industrial de Manaus. Outro ponto abordado foi a necessidade de tirar do papel o projeto de recuperação da BR-319 para que o Estado do Amazonas não seja atingido esse ano novamente pelo caos nos transportes provocado pela seca do último ano que secou rios e hidrovias.
Em seu discurso Plínio mostrou a importância de manter os atrativos da ZFM e como custa barato para o País manter 97% da floresta preservada tirando o caboclo da motosserra. Mostrou também que no balanço de isenção tribuária e os recursos repassados á União em impostos, a Zona Franca gera empregos e não dá prejuízo para a União.
_Não tem outro modelo? Tem outra alternativa? Tem , tem! Tem o diamante, tem o ouro, tem o petróleo e tem o gás. Mas, a gente pode explorar? Não pode, porque os cadeados ambientais que nos colocaram, levados pelas ONGs, com a cooptação, sim, de parte do Judiciário, com Governo Federal. Nos impedem, nos impedem disso _ protestou Plínio.
A prova maior dos cadeados ambientais, disse o senador, é a proibição de de reasfaltar um trecho da BR 319.
_ Como disse a Marina, lá na CPI das ONGs: “Querem uma estrada para passear”. Não, não. A gente quer a estrada para passear também mas, acima de tudo, para levar o que precisamos. Está vindo aí a cheia, está vindo aí o inverno. Vai chover, fica intransitável. A comida, o alimento não vai chegar, assim como foram, e foram mesmo. Aqueles que nos impedem de ter a BR são aqueles mesmos que podem ser acusados e culpados das mortes, sim. Nós não pudemos ter oxigênio levado por terra _ acusou Plínio Valério.
_ Essa BR há de sair, porque é um direito, sim, é um direito de cidadania, é um direito de um estado que insiste em ser brasileiro, apesar de o Brasil nos virar as costas _ completou.
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