BRASIL-Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revelou que o uso prolongado de telas está associado a um declínio na saúde mental em idosos, adultos, adolescentes e crianças.
De acordo com a pesquisa, foram observados sintomas de estresse, depressão e ansiedade em indivíduos que fazem uso frequente de dispositivos como celulares e computadores.
Uma das possíveis causas apontadas para o declínio da saúde mental é o aumento do tempo dedicado às telas no cotidiano pós-pandemia de covid-19, seja para fins profissionais, de lazer ou educacionais.
A análise foi conduzida pela terapeuta ocupacional Renata Maria Silva Santos, como parte de seu doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da UFMG.
A pesquisadora enfatiza que este estudo serve como um alerta acerca do uso excessivo das telas, bem como sobre a relação das pessoas com seus dispositivos e o tipo de conteúdo consumido.
De maneira geral, o abuso do uso de telas está correlacionado com uma deterioração da saúde mental de seus utilizadores, independentemente da faixa etária.
Os resultados revelaram a presença de nomofobia (medo de ficar sem o celular) entre idosos. Entre os estudos que analisaram crianças, 72% deles identificaram um aumento da depressão associado ao uso excessivo de telas