POLÍTICA- Durante a diligência da CPI das ONGs na Reserva Extrativista Chico Mendes, no município de Xapuri, no Acre, nesta quinta-feira (19), o senador Plínio Valério (PSDB-AM), presidente do colegiado que investiga a atuação de ONGs na Amazônia, constatou a pobreza, o abandono e a falta de oportunidades. A Reserva é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), mas quem exerce influência é o WWF.
“Quem manda mesmo é o WWF”, afirmou o senador amazonense, apontando para uma placa com a logo da ONG suíça na entrada da reserva. “É o dinheiro que vem de uma ONG para isolar. Nós estamos aqui na reserva e vimos a pobreza de quem mora aqui. Tudo aquilo que dizemos na CPI nós podemos comprovar aqui. Isolam, tornam reserva e deixam a população ao léu. Vivendo do que? Sem renda e é proibido tudo. Isso é mais uma prova de que o WWF está por trás disso tudo aqui”, afirmou o presidente da CPI, senador Plínio Valério.
O objetivo da diligência é verificar as condições de vida dos moradores e ouvir as denúncias que chegaram ao colegiado. Abandonada há mais de 10 anos, a população vive em condições precárias, sem acesso à energia, infraestrutura e sem oportunidades de geração de renda. Nesta tarde, uma audiência pública está sendo realizada no município de Epitaciolândia. Na sexta-feira, 20, a CPI realizará uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Acre. Todos os compromissos terão cobertura e transmissão pela TV Senado.
Além do senador Plínio, fazem parte da comitiva: o senador Jaime Bagatolli (PL-RO), vice-presidente da comissão; o senador Márcio Bittar (União-AC), relator da CPI; e o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), membro do colegiado.
Assessoria de Imprensa do senador Plínio Valério (PSDB-AM)