MANAUS- A Prefeitura de Manaus, via Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), abre, nesta segunda-feira, 18/9, às 10h, a 17ª Primavera dos Museus com palestras e exposições, incluindo ainda um documentário sobre a temática, no Museu da Cidade de Manaus (Muma), localizado na rua Gabriel Salgado, no centro histórico da Cidade.
A programação inicia no Museu da Cidade, com a abertura seguida da palestra “Quilombolas na Amazônia – Aspectos Sociais, Econômicos e Históricos”. O tema será ministrado pelo professor Evandro Brandão Barbosa, reitor da Ulbra/Manaus.
Simultaneamente, será aberta a exposição de livros “Memórias e Democracia: Pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas”, na biblioteca João Bosco Pantoja, localizada na rua Monsenhor Coutinho, 529, Centro. Vale ressaltar que a exposição estará disponível do dia 18 a 22/9, das 9h às 17h.
Para o diretor-presidente da Manauscult, Osvaldo Cardoso, discutir os temas proposto pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) se faz cada vez mais necessário, uma vez que a cultura, a arte e a história precisam ser contadas, valorizadas e respeitadas em todas as suas formas.
“A programação da Manauscult para a 17ª Primavera dos Museus traz discussão e reflexão sobre os temas abordados pelo Ibram, que são temas relevantes e que necessitam cada vez mais de visibilidade, mas, acima de tudo, respeito e valorização. A cultura, a história e a memória de um povo precisam ser mantidas vivas e, nós, como agentes públicos, precisamos avançar na construção de uma sociedade igualitária, com políticas públicas que realmente possam resguardar os direitos civis dessas comunidades”, ressaltou Cardoso.
Para o diretor do Museu, Leonardo Novellino, a 17ª Primavera de Museus traz uma proposta inclusiva e Manaus não poderia ficar de fora.
“O estudo é sobre a democracia e os povos originários, como os quilombolas, indígenas e a população LGBT+. Então, Manaus, que é uma cidade plural, não poderia ficar de fora. Vai ser uma semana em que os espaços de memórias, espaços de cultura da prefeitura abrirão as suas portas para, a partir de palestras e exposições, conversarem sobre esse tema, levando educação e resgatando a memória desses povos, que tanto contribuíram e que merecem seu lugar de destaque”, pontuou.