EDUACAÇÃO – Nesta segunda-feira (3) ocorreu uma reunião para alinhar questões relacionadas à educação, como a suspensão do Novo Ensino Médio.
A demanda virou pauta após crescentes críticas ao modelo, com protestos em diversas cidades do Brasil.
No dia 15 de março, pelo menos 55 cidades brasileiras aderiram aos protestos.
A principal queixa em relação ao modelo é a redução de tempo de disciplinas tradicionais, como português e matemática.
A expectativa é que o Ministério da Educação suspenda as próximas fases de implantação do modelo.
O ministro da Educação, Camilo Santana, mostra interesse em revisar a proposta do modelo, ao invés da total paralisação.
A estratégia de revisão atende aos defensores do modelo, como os secretários estaduais de educação, afim de não exercer desgastes políticos.
Em vigor há dois anos, o Novo Ensino Médio realiza alterações na grande curricular dos alunos, implantando disciplinas optativas.
Entre as críticas, está a falta de estrutura para atender a estrutura do Novo Ensino Médio.
O argumento é que o despreparo do corpo docente, em relação às novas matérias, e a redução da carga horária das matérias tradicionais estimula a desigualdade ao acesso à educação.
O modelo foi aprovado em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, com caráter de ensino integral.
A adesão ao modelo estava programada, segundo portaria do MEC em 2021, para acontecer em 2022 no 1º ano do ensino médio, em 2023 no 2º ano e em 2024 no 3º ano.