Brasília (DF) – No momento em que o País e setores econômicos estão sobressaltados com as medidas do futuro governo que podem desestabilizar a Economia e provocar estouro da inflação e aumento de juros, graças ao projeto do senador Plínio Valério (PSDB-AM) que instituiu a autonomia do Banco Central a política monetária tocada pelo presidente Campos Neto estará blindada e não será influenciada por qualquer turbulência.
Em artigo publicado nesta segunda-feira o ex-presidente do BC por oito anos, ex-ministro da Fazenda e detentor de cargos de relevo na área econômica ao longo dos últimos trinta anos, Henrique Meirelles mostra que a autonomia operacional do banco é fator importantíssimo de tranquilidade na presente transição de poder.
O Congresso Nacional aprovou o projeto de Plínio e o transformou na Lei em fevereiro de 2021 garantindo um elemento essencial para a estabilidade e, assim, para o crescimento econômico e para a criação de empregos. Pela lei aprovada de autoria de Plínio, o futuro presidente Lula não poderá trocar o presidente e diretoria do BC nos próximos dois anos de seu governo, o que garante a continuidade da política monetária em curso e que tem dado excelentes resultados nos indicadores econômicos de controle da inflação.
“Meirelles sabe do que fala. O maior problema da transição econômica em curso vem sendo a incerteza quanto à política fiscal e ao Orçamento, por conta do risco de desequilíbrio tributário e, a partir daí, do descontrole inflacionário. Só se fala disso e, por isso mesmo, a grande cobrança que se faz do governo de transição se refere ao novo ministro da Fazenda e seus compromissos com a estabilidade. Entretanto, mostra Meirelles, qualquer que seja o Orçamento ou a direção da política fiscal, o Banco Central estará de olho na inflação e no crescimento sustentável”, discursou Plínio hoje na tribuna do Senado.
Plínio explica que em função da autonomia nos próximos dois anos, Lula e seu ministro da Fazenda não poderão adotar aventuras politiqueiras que conduzam a uma desestabilização de sua economia. O atual comando do banco, com estabilidade pelos econômicos, atingindo em especial os mais pobres.
“A presença de uma autoridade monetária em condições de impor política equilibrada garante que não se seguirá para o desastre . Isso está relacionado com o fato de a autoridade monetária ser e precisar ter as garantias de continuar sendo uma instituição de Estado, não uma instituição de governo ou de mercado. Quem ganhou com esse expressivo avanço, conseguido pelo Congresso Nacional foi a população brasileira”, completa Plínio.
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*Com informações da assessoria