Manaus (AM) – Dando continuidade à programação da Campanha “Manaus por Elas” de enfrentamento à violência contra a mulher, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), em parceria com Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), realizou, nesta sexta-feira (12), uma palestra alusiva ao aniversário de 16 anos da Lei Maria da Penha para as usuárias do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) Sul, no bairro Japiim.
“A palestra realizada hoje busca reforçar como temos feito continuamente, desde o início da campanha, informações sobre os diferentes tipos de violência exercidos contra mulheres no dia a dia, desmentindo a ideia de que o abuso só se torna real quando ela é agredida fisicamente, além de estarmos estimulando a denunciar seus abusadores e buscar refúgio em nossa rede de apoio”, explicou a coordenadora do Creas Sul, Renata Queiroz.
Sancionada em 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha criou mecanismos responsáveis por prevenir e coibir casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, suprindo uma grave deficiência na Constituição Federal no que se referia à defesa dos direitos da mulher.
“Muito se fala sobre prestar assistência às mulheres vítimas de violência, mas antes de tudo é preciso conscientizar para prevenir. Por meio de atividades realizadas nos centros de referência, trazemos, além da informação, a responsabilidade da sociedade para essas questões, não apenas informando as equipes técnicas dessas unidades, mas trazendo a população para esse atendimento”, destacou Emanuelle Ingrid, assessora da Secretaria Executiva de Políticas para Mulheres (SEPM) da Sejusc, e palestrante do evento.
Em determinado momento, as usuárias foram convidadas a participar de uma roda de conversa para compartilhar suas experiências e conhecimentos sobre o tema do evento. Mãe de dois filhos, a dona de casa Arlete Alves definiu o momento como acolhedor, fazendo-a sentir-se “mais leve”.
“Muitas mulheres sofrem em silêncio e sem terem a oportunidade de denunciar ou buscar apoio. O que a prefeitura está fazendo é muito bom e muito importante, porque também não deixa com que nos sintamos sozinhas, faz com que consigamos sentir e ver todo o apoio que podemos receber”, finalizou.
*Com informações da assessoria
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