Estarrecedor. Essa é a palavra usada pelo promotor de Justiça Alexandre Daura Serratine ao descrever o laudo cadavérico de Luna Gonçalves, de 11 anos. A menina foi assassinada em Timbó (SC), no Médio Vale do Itajaí, em abril, e as novas informações do caso surpreendem até mesmo as autoridades.
De acordo com o integrante do Ministério Público, a garota foi brutalmente espancada várias vezes antes de morrer e também sofreu violência sexual com o uso de um objeto.
Com 27 anos de carreira, o promotor se mostra perplexo com a crueldade empregada contra a pequena dentro da casa onde vivia.
Relembre o caso
A menina de 11 anos foi encontrada morta em casa no mês de abril, em Timbó, no Vale do Itajaí. Segundo a PM, ela estava com marcas de violência pelo corpo.
A vítima foi encaminhada ao hospital, mas quando chegou já estava sem sinais vitais. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a causa da morte.
Mãe confessou o crime
Depois, mãe da menina confessou ter matado a filha espancada. A mulher mudou a versão do depoimento após perícia revelar que a vítima tinha diversas lesões pelo corpo.
A primeira versão da mãe e do padrasto era de que a criança havia caído da escada e, durante a noite, passado mal. O casal chegou a levar a menina até o hospital, mas ela já estava sem vida quando deu entrada na unidade.
Segundo laudo, a menina tinha ferimentos no baço, pulmão, crânio, alças intestinais e lacerações na vagina. Porém, além do exame cadavérico, a perícia realizada na casa do casal mostrou que diversos locais do imóvel tinham vestígios de sangue como no sofá, em uma fronha e uma calça masculina.
No novo depoimento, a mãe confessou ter espancado a criança com socos e chutes. A Polícia Civil cumpriu mandados de prisão preventiva contra o casal. A criança levava surras brutais do casal, diariamente.
*Com informações do ‘Metrópoles’ e de ‘O Município’
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